quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

O humanismo roxo de senhora Joana

Nesses dias entrei em um debate na página do Facebook de um professor que tive na faculdade, no semestre passado. Ele havia postado um link que convocava as pessoas a assinarem uma petição para a cassação do registro de psicólogo do pastor Silas Malafaia, em função de seus comentários públicos sobre o homossexualismo e sua posição contrária ao projeto de lei 122.

Achei a campanha pela cassação do registro do homem algo descabido e fiz um comentário questionando por que o pastor não tinha o direito de expressar a sua opinião e onde ficava o “Posso não concordar com uma palavra que dizes, mas defenderei até a morte o teu direito de dizê-las”, uma frase do pensador iluminista Voltaire.

Uma pequena discussão do assunto seguiu-se entre nós dois, porém não durou muito tempo, visto que em certo ponto me fiz parecer ofensivo (embora não tenha sido a minha intenção – é apenas o meu jeito enfático de debater) e o professor achou por bem terminar o debate. Concordamos, eu pedi desculpas, ele aceitou e “saí do ringue”.

Não obstante, quando eu pensava estar tudo acabado, eis que surge das cinzas uma conhecida do professor, fazendo comentários e citando meu nome. Eu, que não iria continuar o debate, agora era chamado novamente para o ringue (não interpretem isso de maneira literal, por favor). O comentário da dita-cuja foi o seguinte:
Caro Davi Caldas, a questão é que esse psicólogo não está sendo imparcial na sua especialidade, pois não apenas se deixa influenciar pela religião como, também funde as formações profissional e religiosa, baseando na religião os seus muitos preconceitos...

Os religiosos, a história nos mostra, têm cometido muitas atrocidades em nome de Deus e usando ‘sua palavra’ como argumento e justificativa. O que acontece, sr., é que ninguém aqui viu Deus assinando contrato de exclusividade com estes religiosos, e, ao que sabemos, não escreveu uma linha sequer dessa ‘palavra de Deus’. Isso, afinal, depõe contra o documento em si, o que deveria impossibilitar tal apropriação e fundamento.

Ademais, a liberdade de expressão que defende é a mesma que defende-mos para os homossexuais e que, ao que tudo indica, contraria o Sr. Malafaia, que com seus preconceitos estruturados em textos bíblicos, engrossa as fileiras da violência ao servir de estímulo para os homofóbicos e outros preconceituosos.

A questão de homossexualidade jamais poderá ter análise justa enquanto discutida por religiosos convictos que seguem a ‘palavra de Deus’, cujos preconceitos, julgamentos e punições bem conhecemos, assim como também não é justa por conta de psicólogos influenciados pela mesma religiosidade.

Quanto às escrituras bíblicas não instruírem a escravizar negros, coloni-zar índios e matar judeus, é bem verdade, seria um anacronismo afirmar isso, contudo, nos primeiros livros, em toda a passagem até a Terra Prometida instrui dizimar, escravizar e pilhar caduceus, saduceus, amoreus, jebuzeus, hititas, etc., o que dá no mesmo, pois eram os povos discriminados na época, tais como posteriormente os negros, prostitutas, mulheres, homossexuais e etc. Vê? Um longo histórico de violência pela discriminação que é diferente, considerado inferior, e tudo ‘em nome de Deus’.

Ademais, não podemos descosturar o objeto da ação pelo objeto da reação. Independente da bíblia aconselhar ou não, ela tem servido como argumento e justificativa e os fiéis acreditam e procedem segundo suas instruções. Será que agora vê sentido na cassação? Não está em questão a opinião da pessoa do Malafaia, mas o uso que faz dela enquanto pastor e psicólogo.

Não obstante, a questão se torna preocupante quando temos tantos pastores infiltrados na política, tentando, por esta esfera, inserir seus pensamen-tos religiosos na educação (depois de tanta luta por sua laicidade) e no compor-tamento alheio, o que é uma privação da ‘liberdade de expressão’, à qual se refere. Me parece uma evidente desconstrução do próprio argumento substituir a relevância pelo objeto; não concordar com constrangimentos impingidos aos fumantes, mas aceitar que homossexuais sejam constrangidos com os rótulos de pecado, doença, anomalia, etc., assim como admitir que, independente da bíblia ‘eles fariam do mesmo jeito’, denuncia um entendimento de que homens inescrupulosos expressam ideias próprias através do simbolismo bíblico, o que já depõe tanto contra o documento, não escrito por Deus e apresentado como sua palavra, quanto depõe contra a argumentação pelas intenções e a índole de quem dele se apropria.
Como diria o cômico filósofo Olavo de Carvalho: “Aaaaaaaahhh, meu Deus do céu!!!”. Como é que uma pessoa pode dizer tanta besteira dentro de um comentário tão pequeno como esse? Mas, vamos lá, refutar esse negócio. A propósito, chamarei essa senhora pelo nome fictício de Joana.

Em primeiro lugar, devo lembrar que uma pessoa só consegue usar a Bíblia para justificar atrocidades se distorcê-la. E a própria Bíblia condena essa prática, como pode ser visto em passagens como Ezequiel 34:1-10 e Pedro 3:15-18 (entre inúmeras outras). Eu desafio a senhora me provar que é possível justificar atrocidades sem distorcer aquilo que a Bíblia diz. Desafio a senhora a me mostrar uma pessoa atroz que não faça exatamente o oposto do que a Bíblia fala para fazer.

Em segundo lugar, a senhora afirma que a Torá “instrui dizimar, escravizar e pilhar caduceus, saduceus, amoreus, jebuzeus, hititas, etc”. Vou pedir-lhe, com todo o respeito, para não tirar fatos de seus contextos, porque isso, sim, dá margem para atrocidades. Qualquer estudante sério da Bíblia (o que já posso ver que a senhora não é) sabe que nenhum texto pode ser tirado de seu contexto e que a Bíblia deve ser estudada levando-se em conta o contexto da passagem e o contexto histórico. Ou seja, tudo o que a senhora não faz.

A senhora, por exemplo, “esquece” de dizer que os povos que moravam na terra de Canaã tinham costumes bárbaros como queimar seus próprios filhos em ofertas a deuses, estuprar estrangeiros que chegavam a suas cidades, cometer incestos, violentar mocinhas e mocinhos, torturar seus escravos e prisioneiros de guerra, vender suas filhas para serem prostitutas, fazerem sacrifícios humanos e etc. E isso já se estendia por centenas de anos. Isso a senhora não faz questão de citar, não é...? São esses os povos “discriminados” que a senhora defende? Bom saber...

Agora, me diga, senhora: “O que a senhora faria se tivesse que se apossar de terras que são suas por direito, mas que estão repletas de pessoas que cometem essas atrocidades?”. Há 3 opções: (1) pedir educadamente que essas pessoas saiam dali, pois as terras são suas; (2) morar junto com essas pessoas; (3) guerrear contra elas. Acredito que as duas primeiras sejam inviáveis, né...? Neste caso específico, a guerra é inevitável. Eu desafio a senhora a me mostrar que entrar em uma luta inevitável por algo que lhe é de direito, contra pessoas que cometem as mais terríveis atrocidades é uma coisa cruel e imoral. E desafio também a me provar que a Bíblia afirma que instruções civis e contextuais da época são válidas para os dias de hoje.

Quanto à Bíblia servir para discriminar, não senhora, ela não serve. A Bíblia, se estudada corretamente e se não distorcida, mas seguida fielmente, não é capaz de ser usada para justificar discriminações. Quero que prove-me que um, apenas um, desses idiotas homofóbicos que espancam gays por aí é um cristão fiel à Bíblia. A senhora não conseguirá. Porque a máxima da Bíblia Sagrada é: “Amarás ao teu próximo como a ti mesmo”. Ou seja, o cristão não deve concordar com a prática homossexual, mas tem o dever de amar o homossexual como a si mesmo. É bíblico isso.

Terceiro, a senhora afirma que é algo preocupante ter “tantos pastores inseridos na política, tentando, por esta esfera, inserir seus pensamentos religiosos na educação (depois de tanta luta por sua laicidade) e no comportamento alheio”.

Como eu disse, eu não estou defendendo o Silas. Na verdade, acho que ele falha em muitos pontos e até briga por coisas desnecessárias, às vezes. Quanto à relação entre religião e política, acredito que elas não devem existir. Agora, concordo com o Silas quando ele se opõe a projetos infames como a PL 122 que intenta tirar dos cristãos o direito de não concordar com a prática homossexual e elevar o homossexual acima das outras pessoas. Isso não é misturar religião e política, mas lutar para garantir o direito da liberdade de expressão.

Também concordo com o Silas quando ele diz que o homossexualismo não é algo predeterminado geneticamente. Uma pessoa pode até nascer com inclinação à prática homossexual, assim como há pessoas que nascem com uma inclinação a serem violentas – não é uma doença, é uma característica. Mas isso não quer dizer que esta pessoa está obrigada e destinada a seguir esse comportamento. A pessoa pode muito bem vencer essa tendência SE ELA QUISER (se ela não quiser, nenhum cristão bíblico está intentando obrigá-la aqui).

Agora, sabe o que realmente me preocupa? É ver tantos marxistas infiltrados na política, na cultura e nas salas de aulas, tentando, por meio de doutrinadores marxistas fantasiados de professores, inserir seus pensamentos genocidas na cabeça do povo. A senhora sabe (ou deveria saber) que o marxismo ajudou a criar dezenas de ditaduras no século XX, dentre as quais se destacam a URSS, a China, a Coréia do Norte e o Camboja. E a senhora sabe (ou deveria saber) que todos os regimes comunistas juntos levaram à morte mais de 100 milhões de pessoas por repressão, fome e guerras causadas diretamente pela política comunista. Na China, por exemplo, milhares e milhares de cristãos foram perseguidos, presos e mortos na “Revolução Cultural” de Mao Tsé Tung, que queria exterminar tudo o que era velho, o que incluía a religião.

O humanismo, a crença de que o ser humano é bom por natureza, que o mal está em algum fator externo a ele (a burguesia, o capitalismo, os religiosos, os judeus, os não-arianos, os estrangeiros ou qualquer outro bode expiatório) e que ele é capaz de transformar o mundo em um paraíso lutando contra os “agentes” do mal, é o maior dos males que tivemos no século XX. Foi responsável pela morte de milhões de pessoas, não porque foi distorcido, mas porque foi seguido fielmente. Ele é a base do marxismo, do fascismo e do nazismo. Felizmente nazismo e fascismo foram estigmatizados e quase todo mundo os acha horríveis. Não obstante, o marxismo continua aí, sendo pregado e infectando a cabeça das pessoas. Uma ideologia genocida por natureza que não tem como alcançar o paraíso porque se sustenta em uma premissa que já se mostrou falha há tempos: a de que o homem é bom e capaz de fazer um céu na terra.

O cristianismo, querida senhora, diferentemente do humanismo, não se baseia na premissa de que o homem é bom e que o mal é externo a ele, mas sim na premissa de que todos nós somos pecadores, ninguém é melhor que ninguém e todos nós precisamos de Deus. É o que a Bíblia diz. Então, o problema não está na Bíblia, senhora, mas sim em quem não segue a Bíblia da forma como ela realmente é. E colocar a culpa na Bíblia é uma prova cabal de que a senhora não aceita que o problema está no homem, mas em algum agente externo (seu bode expiatório é a Bíblia, né?). A senhora é uma humanista roxa, quiçá, uma marxista ferrenha. E eu já consigo prever, sem dificuldade, que seus ataques à Bíblia e a religião jamais acabarão, pois o mal não pode estar no ser humano, não é mesmo?

Quarto, a senhora faz referência a várias coisas que eu disse em meu debate com o meu professor. Uma dessas coisas foi a minha resposta ao argumento do professor de que algumas opiniões devem ser restringidas se elas advêm e/ou são causa de algum a discriminação, preconceito ou violência. Deixe-me colocar minha resposta aqui:

M. A., eu concordo com você que coisas que incitem o preconceito devem ser restringidas. O problema é que não há nenhum incentivo ao preconceito em não concordar com a prática homossexual. Eu, por exemplo, não concordo com a prática do fumo. Acho horrível, nojento, nocivo, de péssimo gosto. Falo isso abertamente. Critico quem fuma. Mas nem por isso trato essas pessoas de uma maneira diferente de como trataria qualquer não-fumante. Então, não sou preconceituoso. Eu o seria se achasse certo bater em fumantes, cuspir neles, xingá-los, não permitir que eles entrassem em determinados lugares, matá-los, torturá-los, exilá-los, não permitir que tenham empregos, prendê-los, expropriar seus bens e etc. Isso é preconceito.
A Joana afirma que eu me contradisse, pois não concordo com constrangimentos impingidos aos fumantes, porém aceito que homossexuais sejam constrangidos com os rótulos de pecado, doença e anomalia. Percebam que ela distorce as minhas palavras e inventa algo que eu não disse. Em nenhum momento eu disse que não concordo que os fumantes recebam críticas que os constranja. O que eu disse foi que não concordo que os fumantes sejam espancados, cuspidos, xingados, torturados, expropriados, banidos da sociedade e proibidos de terem empregos só porque são fumantes. O mesmo serve para qualquer pessoa. Agora, receber críticas, acho que tanto fumantes como homossexuais podem receber, pois todo comportamento é passível de crítica. Por que não?

Acho engraçados esses humanistas. Vivem falando um monte de baboseira contra Deus, a Bíblia e o cristianismo; coisas que não tem o menor sentido e que ofendem a beça. A própria Joana me ofende e constrange ao dizer (sem nenhum conhecimento) que a Bíblia não é a palavra de Deus e que é a culpada pelas atrocidades que um monte de imbecil faz por aí. Aliás, todo dia, eu vejo humanistas falando coisas que constrangem religiosos, dizendo que eles são burros e ignorantes ou que são a causa de todo o mal da humanidade e tudo o mais. Piadinhas com coisas sagradas então é o que não falta. Aí quando um religioso resolve criticar as idéias humanismo... “Ah, meu Deus, como você é intolerante e blá, blá, blá”. Joana, comigo esse truque não vai colar. Desista.

A senhora diz ainda que admitir que “homens inescrupulosos expressam idéias próprias através do simbolismo bíblico” depõe contra o documento. Mas é evidente que não! Se a Bíblia não manda fazer algo, mas a pessoa faz e depois distorce a Bíblia para justificar seu erro, o erro é da pessoa, não da Bíblia. A Bíblia não manda fazer. Acabou, Joana. Não tem o que discutir aqui. Quem fica tentando achar “simbolismo” na Bíblia para “justificar” suas atrocidades está deturpando esta e, portanto, não está seguindo o que ela diz. É difícil de entender isso? Vai continuar tirando a culpa do ser humano e colocando a culpa em algum agente externo?

Por fim, quero responder o seu “argumento” contra a Bíblia. A senhora afirma que “ninguém aqui viu Deus assinando contrato de exclusividade com estes religiosos, e, ao que sabemos, não escreveu uma linha sequer dessa ‘palavra de Deus’. Isso, afinal, depõe contra o documento em si...”.

Diga-me, cara Joana, o que seria um livro escrito literalmente por Deus? Seria um livro com papel divino, escrito com tinta divina? E ainda que fosse e que este livro existisse, o que me garante que a senhora não questionaria se, de fato, o papel, a tinta e o livro são divinos? Entende? Não faz sentido querer que Deus tenha escrito a Bíblia de maneira literal. Se de fato Deus existe, Ele inspirou homens a escrever. E sabe como nós descobrimos se a Bíblia é mesmo a Palavra de Deus? Estudando.

A senhora conhece os argumentos que existem a favor de Deus, do cristianismo e da Bíblia? Já leu algum livro de estudiosos como William Craig, Alvin Plantinga, C. S. Lewis, Norman Geisler, Alister McGrath, Peter Kreeft, Richard Swinburne, Rodrigo Silva, Olavo de Carvalho, G. K. Chesterton, Robert Huntchinton, Darrel Bock, Francis Collins, Dinish d’Souza, Michael Behe, F. F. Bruce, N. T. White e K. A. Kitchen? Não? A senhora só conhece o que a mídia vomita em nós? Então, senhora Joana, vá estudar! E leia a Bíblia direito, porque a senhora não soube sequer citar os nomes corretos dos povos cananeus antigos (saduceus era uma facção da religião judaica da época de Cristo e “caduceus” nem é uma palavra que exista na Bíblia).

2 comentários:

  1. Caríssimo Davi,

    Em primeiro lugar, permita-me uma pequena retificação: a palavra "caduceu" existe, sim. Na mitologia greco-romana, caduceu era o bastão de Hermes/Mercúrio, encimado por duas serpentes aladas.

    Quanto à sua refutação, pouco a acrescentar. Concordo com tudo.

    E falando em concordar, estamos vendo uma antecipação do que essa turma humanista/gayzista nos prepara: a instituição penal do delito de opinião, com punição exemplar para quem discordar do pensamento obrigatório. Incrível como se busca até cassar a licença profissional por uma manifestação de ponto de vista. Fazendo coro com você, acho muito engraçados esses humanistas.

    Mas, sendo engraçados não deixam, por seu turno, de serem extremamente hicpócritas. Sei que hipocrisia é uma palavra dura, mas não enxergo de outro modo, por exemplo, alguém alegar que o pastor Malafaia não é "imparcial na sua especialidade" (isso deve ter vindo de um decreto totalitário), enquanto fecha os olhos para a - esta, sim - escancarada e aviltante parcialidade de um órgão de classe, caso do CFP, que - como todos os outros órgãos de classe - acolhe profissionais de todos os pontos de vista. Inclusive, é interessante essa estória de imparcialidade na especialidade: fosse assim, pouco progresso teria uma área monolítica, homogênea por pressão, forçosamente de pensamento único.

    Por último, um ponto que comento é a terrível ignorância que essa gente tem do conceito de laicidade estatal. Daqui a pouco, vai aparecer "iluminado" aqui no seu blog dizendo que você não pode escrever sobre religião porque o Estado é laico. Não duvide, porque a senhora "Joana" dá exemplo dessa distorção. Ela fala sobre "inserir pensamentos religiosos na educação", como se não houvesse a educação privada, em muito casos, inclusive, proporcionada por instituições mantidas por igrejas. Não surpreende, assim, essa baboseira laicista ser estendida, por cúmulo da picada, a uma instituição PARTICULAR, mantida por instituição religiosa, caso da PUCSP, como vimos há pouco.

    No fim, é tudo uma grande farsa. A intenção, mal disfarçada, é colocar uma tarja em nós cristãos e ainda posar de arauto da liberdade. Hipocrisia ao extremo, não?

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  2. Eduardo, obrigado pela dica. Falha minha não ter pesquisado se a palavra existia ou não. Seja como for, eu sei que ela não existe na Bíblia (de Bíblia eu entendo um pouco, rsrs). Consertarei esse trecho.

    No mais, o que os humanistas chamam de "Estado laico" é, na verdade, um Estado cuja religião oficial é a religião política. Isso a gente já está careca de saber. Haja estômago para tanta hipocrisia...

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